POR JOÃO FERNANDO
Rio - Às vésperas de completar 62 anos, comemorados nesta segunda-feira, Marília Gabriela está com pique de adolescente para voltar a comandar o ‘De Frente Com Gabi’, que estreia no SBT no próximo domingo, à meia-noite. Solteira e dona do próprio nariz, a jornalista faz questão de ter liberdade e reconhece que já foi durona com seus entrevistados.
O DIA — Por que largou a teledramaturgia para voltar a comandar um programa?
Marília Gabriela — Eu estava bem, mas acho sempre que o hoje é muito melhor do que o amanhã. Eu sou uma pessoa meio atormentada mesmo. Eu estava muito feliz fazendo teledramaturgia, gosto de ser atriz, não tenho a menor dúvida de que é a minha segunda profissão.
— Qual a diferença entre fazer um programa para a TV aberta e um canal a cabo?
— No GNT, posso entrevistar os atores que estão nas novelas, as pessoas contratadas da Globo, mas a pauta do GNT é toda proposta no Rio (sede). No SBT, existe uma promessa de não ter qualquer tipo de interferência na minha pauta do ‘De Frente com Gabi’. Posso entrevistar quem quiser.
— Você tentou emplacar um programa de entrevistas quando estava na Globo?
— A Globo tem uma grade pré-determinada há muito tempo. Eu até tinha uma conversa com um diretor com quem gostaria de trabalhar e que também gostaria de trabalhar comigo. Mas as nossas conversas são sempre “para a metade do ano que vem”. Como disse, hoje para mim é melhor do que amanhã.
— Tem medo das mudanças de horários no SBT?
— Tenho segurança nas coisas que faço. Não tenho medo das mudanças de horário. Meu programa começa depois da atração do Silvio Santos, ele é o dono do canal.
— Jô Soares é conhecido por falar mais que os entrevistados. Você teme o mesmo?
— Não acho que ele fale mais que os entrevistados. Ele aparece à medida em que percebe a necessidade de animar a história. O Jô faz entretenimento.
— Quando você notou alguma mudança no seu jeito de fazer entrevistas?
— Mudei como entrevistadora quando percebi a agressividade. Achava que a informação tinha que ser arrancada, mas informação você conquista.
— Algum entrevistado ainda consegue te desconcertar?
— Todo mundo tem sempre essa oportunidade. Posso atingir meu grau de incompetência e isso pode me desconcentrar. Existem assuntos que me deixam mais insegura e um entrevistado pode me pegar por aí, mas eu não tenho medo de declarar minha ignorância. Acho até que me aproxima mais do grande público. Acho que nada me desconcerta.
— Se você quiser deixar o programa, pode largar o SBT quando desejar?
— Temos um contrato simpático, que me garante que, se eu estiver infeliz, posso ir embora e vice-versa. Temos parceria. A princípio, fica estabelecido que, pelos próximos seis meses, somos parceiros. Depois, a gente revê o acordo, como deveria ser em qualquer casamento.
O DIA — Por que largou a teledramaturgia para voltar a comandar um programa?
Marília Gabriela — Eu estava bem, mas acho sempre que o hoje é muito melhor do que o amanhã. Eu sou uma pessoa meio atormentada mesmo. Eu estava muito feliz fazendo teledramaturgia, gosto de ser atriz, não tenho a menor dúvida de que é a minha segunda profissão.
— Qual a diferença entre fazer um programa para a TV aberta e um canal a cabo?
— No GNT, posso entrevistar os atores que estão nas novelas, as pessoas contratadas da Globo, mas a pauta do GNT é toda proposta no Rio (sede). No SBT, existe uma promessa de não ter qualquer tipo de interferência na minha pauta do ‘De Frente com Gabi’. Posso entrevistar quem quiser.
Foto: Divulgação
— A Globo tem uma grade pré-determinada há muito tempo. Eu até tinha uma conversa com um diretor com quem gostaria de trabalhar e que também gostaria de trabalhar comigo. Mas as nossas conversas são sempre “para a metade do ano que vem”. Como disse, hoje para mim é melhor do que amanhã.
— Tem medo das mudanças de horários no SBT?
— Tenho segurança nas coisas que faço. Não tenho medo das mudanças de horário. Meu programa começa depois da atração do Silvio Santos, ele é o dono do canal.
— Jô Soares é conhecido por falar mais que os entrevistados. Você teme o mesmo?
— Não acho que ele fale mais que os entrevistados. Ele aparece à medida em que percebe a necessidade de animar a história. O Jô faz entretenimento.
— Quando você notou alguma mudança no seu jeito de fazer entrevistas?
— Mudei como entrevistadora quando percebi a agressividade. Achava que a informação tinha que ser arrancada, mas informação você conquista.
— Algum entrevistado ainda consegue te desconcertar?
— Todo mundo tem sempre essa oportunidade. Posso atingir meu grau de incompetência e isso pode me desconcentrar. Existem assuntos que me deixam mais insegura e um entrevistado pode me pegar por aí, mas eu não tenho medo de declarar minha ignorância. Acho até que me aproxima mais do grande público. Acho que nada me desconcerta.
— Se você quiser deixar o programa, pode largar o SBT quando desejar?
— Temos um contrato simpático, que me garante que, se eu estiver infeliz, posso ir embora e vice-versa. Temos parceria. A princípio, fica estabelecido que, pelos próximos seis meses, somos parceiros. Depois, a gente revê o acordo, como deveria ser em qualquer casamento.
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