Os últimos dias não foram dos melhores para o SBT em relação à audiência, com quedas significativas no horário nobre. Hebe Camargo e “Conexão Repórter” marcaram 3 pontos na segunda-feira. Um dia depois, na mesma faixa, o filme “Robocop 2? registrou apenas 7 pontos e ficou atrás de “Aprendiz Universitário”. Na quarta-feira a situação também foi complicada: “Esquadrão da Moda” e “Um Contra Cem” fecharam com 5 pontos. Já na quinta-feira, “Qual é o Seu Talento?” marcou 4 e o humorístico “A Praça é Nossa” 7 de média. Os números incomodaram os executivos do SBT e são muitos os fatores que levaram a este cenário, um deles o péssimo desempenho da faixa dedicada às séries americanas.
No ano passado, o SBT reconquistou a vice-liderança no horário das 21h quando colocou no ar a série “Sobrenatural” com episódios diários. A Record utilizou a mesma estratégia e roubou a posição da emissora de Silvio Santos. Desde então, nenhum título foi capaz de inverter o placar. Mas será que já não está na hora de adotar outro plano, mudar a grade e apostar em algo de mais impacto? Não sei… será que dividir a linha de shows e puxar os realitys para a faixa das 21h não dará mais resultado? Pode ser um caminho. Do jeito que está não há resultados. “O Mentalista” marca entre 3 e 5 pontos, “CSI” – na Record – oscila entre 9 e 11 e a Band resolveu dividir ainda mais esse segmento com (a partir de segunda-feira) uma série para cada dia da semana.
Outro fator que ajuda a derrubar as médias é o rigor com os intervalos comerciais, que precisam seguir um padrão, ter a mesma duração e não podem ser deslocadas para ajudar na formação da audiência. E não conte para ninguém, mas nos bastidores do SBT há um grupo que defende essas alterações.
Por: José Armando Vannucci
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